O Boletim Virtual estréia em grande estilo com a presença de um dos mais renomados autores de obras virtuais, Renan Lima, que tem uma certa trajetória no MV e vai contar-nos um pouco de sua experiência.


RAPIDINHAS

NOME: Renan Lima
IDADE: 17 anos
CIDADE: Juiz de Fora - MG
PASSA - TEMPO: Escrever de tudo

SONHO: Chegar a um dia trabalhar no jornalismo da Rede Globo, em frente as câmeras e também, quem sabe, escrever uma novela das oito.
Pesadelo: Não acontecer nada disso e eu ficar frustrado hehe
BV: É, mas você sabe que isso só acontece se você quiser, pois talento tens de sobra.
RENAN: Muito obrigado. Bom, sei que não vai ser nada fácil, vai demorar muito até eu conseguir conquistar minha meta, mas eu vou lutar, vou correr atrás e VOU CONSEGUIR, se Deus
quiser! Sou muito otimista, sempre penso que tudo vai dar certo e na maioria das vezes dá. Pessimismo só atrai coisa ruim.


ENTREVISTA


BV: Bom Renan, primeiramente quero agradecer por sua disponibilidade e boa vontade em nos conceder esta entrevista. Conte- nos um pouco de como começou sua história no MV.

RENAN: Foi meio que por acaso, não procurei. Tava num site não lembro de quê e tinha um link para uma rede virtual, acho que era a Rede Sol, na época, aí eu entrei e descobri outras redes através dela, me interessei e fiquei com vontade de postar uma obra, porque eu já escrevia antes mesmo sem saber que existia um lugar onde poderíamos postar o que escrevíamos. Me animei e tô aí até hoje.

BV: Engraçado, eu também descobri meio que por acaso (rs). Por quais emissoras você já passou?

RENAN: Comecei na Tudo Virtual, passei pela Rede Informação, postei alguma coisinha na Rede Sol, ia passar uma obra minha na Rede Web da Renata Lopes, mas como brigamos, acabou não passando. E mais recentemente, fiz parte da Web TV, do Canal 1 e agora estou na equipe da RCV. Sou bem "rodado" em termos de emissora hehe.

BV: E qual o motivo de sua briga com Renata Lopes? Se não se sentir à vontade, não precisa responder.

RENAN: Respondo sim. Foi por uma brincadeira boba que fiz com ela e ela levou "pro" lado pessoal. Na verdade, Renata Lopes sempre foi soberba e nunca gostou de mim. Ela se acha melhor que todo mundo e não é bem assim, conheço muita gente mais talentosa que ela. Se fosse tão boa, não tava fora do ar.

BV: Bom, enquanto há isso não posso me colocar de outra maneira que não seja imparcial já que não a conheço à fundo, somente de nome, fica aqui o espaço à disposição da autora, caso queira se defender.

RENAN: Dê graças a Deus de não conhecê-la, ela arruma confusão com todo mundo. Detesto gente que se acha superior aos outros, se ela não sabe, o mundo dá muitas voltas e a gente nunca sabe quando vai precisar do outro.

BV: E há quanto tempo houve esse desentendimento? Até hoje vocês não se falam?

RENAN: Já tem muito tempo, acho que foi há uns dois, três anos. Até hoje não nos falamos, bloqueei ela no msn, é uma pessoa que quero esquecer.

BV: Bom, já chega de passado ruim. O BV quer saber qual a obra que você mais gostou de escrever?

RENAN: Por enquanto, aquela que eu considero minha obra-prima, que me deu mais prazer e que fez mais sucesso foi Ser Feliz. Que fez muito sucesso no Canal 1. Adorava escrever as falas da vilã Josélia, ela era unânime entre o público, todas as melhores falas e ações da novela eu separava para ela. Foi a melhor personagem da minha carreira. Ser Feliz foi um divisor de águas, além de ter tido uma ótima aceitação do público, me ajudou a firmar o meu estilo que pretendo escrever daqui pra frente, que é essa coisa do cotidiano, que entra dentro da alma dos personagens, que muita gente acabou comparando com o estilo do Manoel Carlos e eu confesso que se parece mesmo, só que a minha diferença pra ele é que minha obras tem mais ação, não são tão arrastadas, tem mais reviravoltas.

BV: Uma vez você comentou comigo que a trama de Ser Feliz era baseado na sua vida. Como foi escrever uma novela baseando-se na sua vida?

RENAN: Senti que eu precisava escrever Ser Feliz, precisava contar essa história. Meu pai viveu uma situação parecida com a do Rafael. Há alguns anos atrás ele descobriu um filho que teve nas mesmas condições do personagem central da novela. Porém, a diferença é que minha mãe, ao contrário da Josélia, foi compreensiva e eu acabei não estreitando os meus laços com o meu meio-irmão, até por uma questão de distância e também por incompatibilidade de gênios. Ele é muito diferente de mim, mas conversamos de vez em quando, é uma relação amigável, porém, não fraternal. Me emocionei escrevendo Ser Feliz, contando pro público aquela história que eu presenciei. Gosto de escrever assim, contar coisas que aconteceram. Detesto criar histórias mirabolantes, gosto de coisas reais, que poderiam acontecer com qualquer um.


> Como a postagem ficaria muito longa e cansativa decidi parar por aqui, por enquanto, amanhã vocês podem conferir a segunda parte da entrevista quando Renan fala sobre ibope e seus novos projetos. Até mais!